quinta-feira, 5 de julho de 2012

Lendas africanas

A África é rica em lendas e histórias sobre espíritos das florestas, criaturas místicas, homens corajosos e etc. A mistura de misticismo e natureza tornam as lendas africanas muito interessantes. Infelizmente essas lendas são pouco conhecidas fora do continente. Vamos conhecer algumas delas:



O Mestre dos Morcegos


Ao longo do Hospital Militar 37 em Acra (no país de Gana) tem lugar um estranho mas verdadeiro fenômeno. Ao longo de cerca de 300 metros de cada um dos lados da entrada principal do hospital reside uma incrível colônia de morcegos. Sim.. MORCEGOS que, de repente, surgem nas árvores - sem explicação plausível! Estas árvores adornam as ruas ao longo de vários quilômetros, mas estes morcegos escolheram juntar-se nestas árvores junto à entrada principal do hospital.

Reza a lenda que, no início dos anos 70, um chefe local deu entrada no hospital para ser submetido a um tratamento. A insígnia desse chefe era um morcego, ou morcegos, dependendo de quem nos contar a lenda. Seja como for, a história continua... quando ele deu entrada no hospital os morcegos seguiram-no, esperando que ele tivesse alta. Contudo, o chefe morreu. Parece que a mensagem não chegou aos morcegos, pois eles permanecem ali, à espera que o seu 'chefe' tenha alta do hospital. Apesar das tentativas para eliminar estas criaturas através do corte das árvores e da folhagem, os morcegos persistem!!
O crepúsculo é a melhor altura para os ver a levantar voos aos milhares. Tragam máquina fotográfica!


                                                A Menina e o Barril 


Certa manhã quatro amigas estavam se divertindo na praia até que acharam uma linda concha. Ao pôr-do-sol elas resolveram voltar para sua aldeia, cujo trajeto era por meio da floresta. No meio do caminho, já de noite uma delas resolve voltar para buscar a concha, pois havia esquecido ela na praia. As outras amigas suplicaram para que la não volta-se, porém ela voltou sozinha. Ao voltar a praia, ela viu sua concha na mão de um homem sinistro com estatura baixa. Ela pediu ao homem que devolvesse sua concha. O homem então estendeu a mão com a concha, quando a menina se aproximou, ele a agarrou e a colocou dentro de um barril. Ele falou então que era na verdade um duende e que ela seria sua escrava para sempre. Em cada aldeia que ele parava, ele batia no barril e ela cantava uma canção, assim ele ganhava comida dos ouvintes. Foi assim de aldeia em aldeia. Até que um dia ele chegou na aldeia da menina, quando a menina começou a cantar, seus pais reconheceram sua voz. Eles avisaram de maneira discreta todos os habitantes da aldeia. Alguns habitantes distrairam o duende enquanto outros soltaram a menina e em seu lugar colocaram o mesmo peso em abelhas e formigas guerreias. Quando o duende foi para a próxima aldeia e bateu no barril os insetos o atacaram infrigindo o mais doloroso sofrimento, ele tentou fugir para a floresta, mas os insetos o perseguiram, nunca mais foi visto.





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